Recentemente me peguei pensando na onda de demissões que sacudiu o mundo corporativo, e como os layoffs podem ser vistos como um reflexo da mentalidade de curto prazo e “jogos finitos” que predomina nas estratégias empresariais contemporâneas.
Empresas buscam ser “vencedoras”, ganhar, crescer e extrair algo rapidamente, e muitas pessoas seguem dispostas a submeter sua inteligência e vida em troca de ganho monetário e ascensão imediata. Claro que todos precisamos pagar contas, mas a qual custo?
Apoiar esses jogos cíclicos é o que faz nossa sociedade adoecer continuamente, uma vez que, não se sabe em quem confiar.
A relação de trocas rege relações sociais há séculos, onde eu só dou ou faço algo se eu receber um benefício em contrapartida. Ao propagar esse modelo, se estimula que pessoas sejam descartadas ou substituídas quando a troca deixa de fazer sentido para uma das partes 😭.
Achamos isso um absurdo e é por isso que aqui na Chuva investimos na relação de construção coletiva, nosso propósito comum, lutando por nossa causa justa.